Uma perda devastadora: Sofia viveu apenas três dias
Em uma notícia que comoveu o país, Lexa e Ricardo Vianna enfrentaram a perda da filha Sofia, que morreu no dia 5 de fevereiro, apenas três dias após o parto prematuro. A bebê nasceu em meio a complicações graves causadas por uma pré-eclâmpsia precoce, que evoluiu para a temida Síndrome de HELLP.
Lexa, internada desde janeiro, passou por momentos de extrema tensão: foram 17 dias no hospital, sendo três deles na UTI, com mais de 100 coletas de sangue realizadas durante o tratamento. Em uma carta aberta nas redes sociais, a cantora desabafou: “Senti cada chutinho, conversei com minha barriga… Sonhei coisas lindas para nós”.
O que é pré-eclâmpsia e como ela afetou Lexa
Entenda a gravidade da condição
A pré-eclâmpsia atinge cerca de 5% das gestantes, mas, no caso de Lexa, a situação foi além: evoluiu para a Síndrome de HELLP, uma condição rara e agressiva que pode causar danos severos ao fígado, rins e sistema de coagulação do sangue.
Apesar de ter seguido um pré-natal rigoroso, com uso de ácido acetilsalicílico (AAS) e suplementação de cálcio — medidas que reduzem os riscos —, a evolução rápida da doença obrigou os médicos a antecipar o parto para preservar a vida de mãe e filha. Infelizmente, mesmo com todos os esforços, Sofia não resistiu.
Relato emocionante: “Você é, foi e sempre será minha Sosso”
Em um texto carregado de amor e tristeza, Lexa compartilhou momentos íntimos que viveu durante a gestação:
- Playlists para o parto: Músicas cuidadosamente selecionadas para receber Sofia com carinho.
- Conversas com a barriga: “Falei do amor que sentia e dos planos que fizemos”, escreveu a cantora.
- Despedida dolorosa: “Você é, foi e sempre será minha Sosso. Te amarei eternamente.”
O post mobilizou milhões de pessoas, mostrando que, mesmo em meio à tragédia, o amor materno é uma força que transcende tudo.
Solidariedade que rompe fronteiras
Não demorou para que uma onda de apoio tomasse conta das redes sociais. A hashtag #ForçaLexa virou um símbolo de empatia e compaixão.
- Viviane Araújo: “Sua coragem nos ensina a valorizar cada vida.”
- Larissa Manoela: “Sofia já é luz onde estiver.”
- Fãs e anônimos: “Nenhuma mãe deveria passar por isso. Estamos com você.”
O luto de Lexa virou um abraço coletivo, provando que a dor compartilhada pode, de alguma forma, confortar.
Cancelamentos e homenagem: o luto de Lexa
Uma pausa para honrar Sofia
Em respeito ao momento delicado, Lexa anunciou o cancelamento de todos os seus compromissos, incluindo sua participação como rainha de bateria da Unidos da Tijuca no Carnaval 2025.
Em nota emocionada, agradeceu o apoio dos médicos, da família e dos fãs, prometendo honrar a memória de Sofia com amor e ações de conscientização: “Ela me transformou para sempre. Agora quero transformar dor em luz.”
Conscientização: o alerta que precisa ser ouvido
Por que falar de pré-eclâmpsia é urgente
A história de Lexa trouxe à tona um tema pouco discutido, mas extremamente importante: os riscos silenciosos da pré-eclâmpsia na gravidez. Especialistas reforçam a necessidade de atenção aos sinais de alerta, que podem incluir:
- Pressão alta persistente;
- Inchaço repentino nas mãos, pés e rosto;
- Dor intensa na parte superior do abdômen;
- Visão turva ou ofuscada.
A prevenção passa por um pré-natal bem acompanhado, mas também por informação e acolhimento emocional às mulheres que enfrentam essas complicações — especialmente quando o pior acontece.
Reflexão final: amor além da vida
Em meio a tanta dor, Lexa deixou uma mensagem que ultrapassa a tragédia: a certeza de que o amor entre mãe e filha é eterno, mesmo quando a vida se faz curta.
Sofia viveu pouco, mas seu impacto será duradouro. E, como prometeu Lexa, sua memória será honrada em cada gesto de amor, em cada voz que se levantar para falar sobre os riscos da gestação, e em cada mãe que, ao encontrar forças para seguir, saberá que não está sozinha.
